domingo, 30 de janeiro de 2011

CANGACEIROS DE PAULO AFONSO

Cultura popular nordestina

PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DOS CANGACEIROS

Imagens dos Cangaceiros de Paulo Afonso
SABONETE
PASSARINHO

PUXA O FOLE MEU FÍ
 OS CANGACEIROS NO BELVEDERE


O meu olho que vazava
Dr: Bragança arrancou
Confesso tive medo
Mas não senti nenhuma dor


Meu destino tava chegando
Senti meu peito sangrar
João Bezerra e Aniceto Rodrigues
Vieram me atocaia


Vi cai Quinta-feira
Vi cai Mergulhão
Vi cai Enedina
De joelho no chão


Vi Moeda e Alecrim
No rabo do foguete
Vi cai Macela
Vi cai Colchete


Antes de dar meu último suspiro
Pensei no meu amor
Onde tá Maria Bonita?
Minha amada
Minha flor


Fui Virgulino Ferreira da Silva
Codinome Lampião
Vivi, amei, e morri
Nos braços do Sertão.


Conversa de Cabra Macho

CANGACEIROS
MOITA BRAVA
CANGAÇO
CANARINHO
JARARACA
CANGACEIROS DE LAMPIÃO

Guerreava o capitão
Com dezoito cangaceiro!
Passando bala por bala,
Como troco de dinheiro,
Matou dois, baleou três,
O resto depois correro...

Homes bem afazendado
Viu toda sua riqueza
Descer de águas abaixo,
Contra a sua natureza,
Por causa do cangaceiro
Foi reduzido à pobreza.

Mandou o chefe da turba
Retirar os baleado,
Que o sague regava o chão
Como em matança de gado
E disse, devagarinho:
Os macaco tão danado!

SABONETE

LAMPIÃO


LAMPIÃO E MARIA BONITA
MARIA BONITA

DADÁ

CANARINHO
MARIA BONITA,ARVOREDO E DADÁ







Santo e Poderoso Deus,
A quem dirijo minha fé,
Minha prece, meu respeito,
Sabendo o Senhor quem É,
Não me deixe naufragar
Ao ponto de duvidar
Como um dia fez Tomé.


Um dia, pensando, veio
A minha imaginação
As cenas de um encontro
Reunindo Lampião,
O terrível cangaceiro,
E o santo de Juazeiro,
Padre Cícero Romão.


Todo mundo já conhece
A fama do bandoleiro
E como ele assombrou
O Nordeste brasileiro.
Impondo sua própria lei,
Lampião virou o rei,
Em nosso sertão inteiro.










DESDE 1956


CANGACEIROS E VOLANTES

GRUPO DE LAMPIÃO
LAMPIÃO E MARIA BONITA MASSACRADOS
ARVOREDO E SABONETE


CANGACEIROS BRIGANDO COM A FORÇA VOLANTE






MOITA BRAVA
LAVANDEIRA E ZÉ SERENO

As injustiças imperam
As guerras se multiplicam
As vidas se desoneram
E sem justiça social
Os povos se desesperam.

No século, que se passou
Houve muita tirania,
Assisti guerras horrendas,
Multidões em agonia,
Porém, a paz almejada
Não saiu da fantasia.

O tempo assim vai passando...
A esperança também!
A insegurança aumentando
Não tem pena de ninguém
E a tão sonhada igualdade
Voa alto... Muito além!